E passado um ano, muita coisa mudou ...

Foi como o primeiro olhar, como se nunca tivessem visto e muito menos conhecido. Os seus olhares cruzaram - se durante meros segundos, uma eternidade para eles. E ambos tiveram esperanças. Esperanças de começar tudo de novo, corrigir os erros do passado e finalmente poderem amar - se loucamente.

Desviaram o olhar.

Tudo mudou, ambos o sabiam.

São corações despedaçados com cicatrizes abertas, à espera que o tempo as cure. Uma espera indefinida.
Alimentam - se de pequenas memórias e isso basta - lhe para viverem. Não são felizes, são apenas almas que um dia amaram - se loucamente.

Fugias ?

Ás vezes não sentes, como se tivesses preso? como se a liberdade que tinhas tivesse desaparecido? como se tivesses dependente de algo ou alguém, e só te apetece gritar, gritar bem alto, mas ninguém te ouvisse? e se tivesses a oportunidade de fugir? de recuperar a tua liberdade? de seres livre e poderes voar para bem longe? Fugias? Eu fugia.

E se podesses parar o tempo? Paravas?

Campoino's Party , é já daqui a poucos minutos. Se vai ser em grande? Isso ninguem sabe. Mas sim, vamos fazer os possiveis para se tornar inesquecivel.

Algures num terrenos em sarilhos ...

Looking for a paradise

E faltam exactamente duas semanas para voltar. Já viste como o tempo voa?

Mistura de sentimentos

Oiço a melodia das ondas a chocarem contra a falésia, aquela melodia que já não ouvia à muito tempo. É tão forte, mas ao mesmo tempo tão fraca. É uma mistura de sentimentos que se concentram ali. Onde os apaixonados se sentem os donos do mundo, mundo onde tudo é possível. Onde a solidão também reina. E consigo ouvir o sofrimento. Sofrimento, de tantos outros que amaram que se sentiram em tempos os donos do mundo mas que agora se sentem vazios, sem cor. Já nada faz sentido. E é nesta mistura de sentimentos em que eu me encontro. Eu já não pertenço aqui. Já não me consigo reconhecer. Eu só quero voltar. Oh por favor, volta!

Já viste como o céu está bonito hoje? Como o vento sopra suavemente e as árvores dançam? Já não é mais Primavera e eu estou aqui sozinha. Sozinha no meu refugio. A ouvir a doce melodia do piano. Sabes, acho que me esqueci de tocar. Já não tenho inspiração para tal. Ou secalhar tenho. Mas tenho medo. Muito medo, de passar por tudo isto outra vez. Nada tem cor. O meu mundo voltou a ser a preto e branco. Fizeste - me mal. Mas sabes uma coisa? O teu mal fazia - me tão bem.

Deparei - me agora que não escrevia no blog á demasiado tempo.

Terra do Nunca

É em dias como este, que me apetece voltar a ser criança. Ir para a Terra do Nunca, como o Peter Pan e nunca mais voltar. Terra, onde damos valor a coisas que agora achamos insignificantes e sem valor, onde não existe falsidade, onde existem fadas, piratas, índios... , onde existe amizade verdadeira, onde os sonhos se tornam realidade, onde tudo é perfeito , onde não existem problemas ( a não ser o Capitão Gancho, óbvio ), onde as crianças reinam, onde nunca iremos crescer.
E é em momentos como este, que apetece - me abrir a janela do quarto e gritar para o mundo : Quero voltar a ser criança !

Sometimes

Por vezes, quando tudo está ao contrário, quando nada faz sentido, quando o mundo nos vira as costas.
Quando menos esperamos, tudo começa a recompor - se, e assim, aos poucos, tudo volta a fazer sentido, tudo volta ao seu lugar. O mesmo lugar de sempre.

.

" O amor é fodido. Hei-de acreditar sempre nisto. Onde quer que haja amor, ele acabará, mais tarde ou mais cedo, por ser fodido. (...) "

The end

Tudo tem um fim.
Se foi o melhor? Foi, porque era exactamente isto que tu querias.
Em situações como esta, ficam sempre coisas por dizer, porque bloqueamos e desejamos nunca ter ouvido um " tarde demais ". O mundo parou. Era só eu e a melodia da guitarra, e volto aquela tarde quente de primavera em que decidi pegar no meu telemóvel, na minha mala, no meu chocolate e desaparecer de casa. Fui ter contigo, como já se estava a tornar um hábito, uma rotina, ou o que tu quiseres chamar. E assim partilhamos o nosso tempo ( à nossa maneira ).
Agora sei que nunca me vou esquecer absolutamente de nada.
Já viste o que uma (in)significante noite fez?

Viagem

Deito - me, fecho os olhos, começo por deixar de sentir os pés, pernas, braços...uma força invade o meu corpo.
Tudo deixa de existir, eles, o mundo, tudo o que eu conheço.
Outra dimensão. Dimensão onde todos desejariam chegar/estar, dimensão onde até os homens ricos dariam fortunas para lá entrar.
(In)Felizmente para alcançar esta tão desejada dimensão não interessa se se é rico ou pobre, se se é sábio ou não, os conhecimentos, a vida. Interessa a imaginação, a pureza da alma e assim sentes as coisas de maneira diferente, os cheiros , os sons, até as coisas mais simples e insignificantes e aprendes a amar tudo o que vês. Pois a imaginação é a coisa mais poderosa que possuis.
Mundo perfeito.
Até que começas a despertar, voltas a sentir o teu corpo, acordas e desejas voltar para o teu mundo perfeito. Mundo que não passa da tua imaginação e a realidade está muito longe de ser perfeita.
Meditar tornou - se um hábito...

" Não comeces aquilo que não podes acabar "

(9.04.2010)

Adivinhas?

Olho como se fosse a primeira vez, mas não entendo aquele vazio, aquela total escuridão.
Começo por distinguir cores, depois pontos, linhas, curvas ... mesmo assim não entendo, tudo continua desfocado.
Volto a olhar, finalmente entendo o que era desfocado a meus olhos. E agora percebo que sempre esteve lá.
Por fim tudo está nítido.
Mas o que será?
Adivinhas?
Está difícil? Eu ajudo... é a felicidade.

Algures num terreno em sarilhos...

Preciso de reflectir...
Acho que por momentos deixei de ser lógica, deixei de pensar, deixei de ser eu.
Cometi as maiores loucuras.
Já nem me reconheço, algo mudou.

Finalmente, troquei o certo pelo errado.
Como me sinto? Igual.
Realizada? Não.
Uma noite pode mudar muita coisa? Pode.

Só quero voltar ao que era, ao meu quotidiano monótono, àquela simplicidade de que eu tanto gostava.
As minhas prioridades mudaram, e só agora dou valor ao que tinha.

Tudo em meu redor se alterou, principalmente EU.
Acima de tudo não me arrependo de nada.

27.03.2010 - 28.03.2010 - Festa do campoino

Algures num terreno em sarilhos...

Porque no fim de contas somos todos humanos.

Fartei - me de vez.

Fartei - me de ti, fartei - me de todos(alguns).
Porque é que não me deixas viver em paz?
Não percebo.
Cada um é como é, cada um tem o que tem, cada um vive a vida à sua maneira são escolhas unicamente nossas.

Basta !

Como odeio dupla personalidade, estou farta de falsidade.
Será que algures neste universo ainda existe alguém 100% verdadeiro? Duvido.
Todos nós erramos, mas será que isso justifica as nossas atitudes infantis?
Sinceramente, não sei. Talvez um dia saiba a resposta.

Porque no fim de contas somos todos humanos.

PS: Irritei - me.

I miss you

Domingo, 21 de Março de 2010, 18:22h.
Uma brisa suave invade - me, tudo em meu redor pára.
Sinto a tua presença, presença que não sentia à muito tempo, já nem me lembro da última vez que me senti assim. Pousas a tua mão áspera no meu ombro, um arrepio invade - me, nunca me senti tão estranha.
Não há dia que não deseje ter - te novamente aqui perto de mim, poder ouvir a tua voz sábia, poder despedir - me.
Por favor, perdoa - me.
Fazes me falta.
Deixo de sentir a tua presença, algo me diz que nunca mais a irei sentir, porque partiste de vez.
E tudo volta ao normal. Por fim, estás em paz.
Apesar de tudo, sei que um dia nos voltaremos a ver.
Até já, avó.

" Wishing you were
Somehow here again
Knowing we must
Say goodbye
Try to forgive!
Teach me to live!
Give me the strength
To try!

No more memories,
No more silent tears!
No more gazing across
The wasted years!
Help me say
Goodbye."

Ballet

" O ballet é o nome dado a um estilo de dança. Os princípios básicos do ballet são: postura direita, uso de en dehors ( rotação externa dos membros inferiores ), verticalidade corporal e simetria."

Calço as sapatilhas de pontas rotas, ajeito o cabelo. Respiro.
A música começa. Postura. Começo por sentir aquela delicada e frágil melodia que me invade o corpo, que me controla e se apodera de mim.
Danço!
Danço ao som daquela música genial do Quebra - Nozes que tão bem sei de cor.
Cada som, um movimento.
Movimentos que me fazem relembrar tempos de glória. Os palcos, o calor das luzes, o público, era pura liberdade. Era nesses momentos que o mundo parava por meros instantes. Instantes em que podia ser realmente eu, momentos de inspiração, êxtase e sobretudo paixão.
Agora já não piso esses palcos tão amados.
Tomei outro caminho por achar ser melhor para mim ou talvez por achar mais fácil.
Mas o meu amor pela dança permanece e permanecerá até ao fim do mundo.

Já nada faz sentido.

Já nada faz sentido.
Mas porque será?
Já percorri os quatro cantos do mundo,
De norte a sul,
De ocidente a oriente.
Já perguntei ao velho do jardim, ás crianças do bairro, à senhora da mercearia, ao homem de negócios.
Mas ninguém sabe a resposta.
Respiro.
Penso.
E volto a pensar.
É escusado, não encontro a resposta.
Desespero.
Preciso de ajuda.
Por favor, ajuda - me !

Os mistérios da Humanidade

Se ao menos conseguisse voar.
Se ao menos conseguisse descobrir o que está para além do horizonte.
Assim poderia desvendar todos os mistérios da humanidade?
Talvez sim, talvez não.
Por vezes as respostas são tão simples, tão óbvias.
Temos o hábito de complicar tudo e por vezes as respostas estão mesmo à nossa frente, e não as conseguimos ver, porque somos demasiado lógicos, objectivos.
É preciso acreditar no impossível, naquilo que não se vê, nem se toca e assim tudo fará sentido.
Preciso de acreditar no impossível.

Se acreditar no impossível desvendo todos os mistérios da humanidade.
Acredito no impossível.
Logo, desvendo todos os mistérios da humanidade.

Amores de verão

Tenho saudades do Verão.
Daquele mar salgado, agitado e selvagem da praia do Meco, do Sol a desaparecer na água para lá do horizonte, da simplicidade e pureza do mar.
Tenho saudades daquelas noites de Verão quentes e únicas, passadas ao luar.
Tenho saudades tuas, das nossas conversas, das nossas parvoíces.
Porque eras o único que me fazia sentir útil, viva e acima de tudo feliz, obrigada meu amor.
Mas como todos os amores de Verão, o Verão acabou o nosso amor também.
Não me arrependo de nada, porque marcas - te e porque te amei.
Enfim, tenho saudades dos amores de Verão.

Um dia vou trocar o certo pelo errado.

Estou farta de fazer o certo.
Estou farta de ser lógica.
Estou farta de estar presa a esta realidade.
Estou farta deste quotidiano monótono.

Preciso de mudanças.
Preciso de trocar o certo pelo errado.
Preciso de acreditar no impossivel.
Preciso de esquecer as banalidades deste mundo.
E simplesmente tocar.
Tocar.
Sentir.
Sentir cada tecla do piano.
Cada nota.
Cada som.
Como se fosse a ultima vez que tocasse.
E assim, sonhar.
Sonhar cada vez mais alto!
Até que o impossivel, começa a tornar - se possivel.
Sou livre.

Acordo.
Apercebo - me que tudo não passou de um sonho.
E volto á mesma rotina.
Aos mesmos hábitos.

Um dia vou trocar o certo pelo errado ..